Nancy Zhou e Vera Fonte

Nancy Zhou e Vera Fonte

Recital de violino e piano

By Sinfonietta de Braga

Date and time

Starts on Friday, August 1 · 7pm WEST

Location

Conservatório Bomfim - Auditório José Sarmento - Mercado Cultural do Carandá

Praça Cândido Costa Pires 4715-402 Braga Portugal

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About this event

  • Event lasts 2 hours

Programa:


J. Brahms (1833-1897) - Sonata para Violino e Piano No.1 em Sol M, op. 78

Clara Schumann (1819-1896) – Romances para Violino e Piano, op.22

E. Ysaye (1858-1931) - Sonata No. 4 em mi menor.

C. Franck (1822-1890) – Sonata para Violino e Piano em Lá M


Sinopse:


Neste recital a violinista Nancy Zhou e a pianista Vera Fonte, apresentam uma seleção de obras do repertório romântico e impressionista. Trazem ao público a Sonata para Violino e Piano No. 1 em Sol Maior, op. 78, de J. Brahms, uma composição de grande profundidade emocional e virtuosismo. De seguida, o recital homenageia Clara Schumann, com seus Romances para Violino e Piano, op. 22, que revelam a sensibilidade e o lirismo da compositora. Terminando com a Sonata No. 4 em Mi Menor de Eugène Ysaÿe, obra cheia de técnica apurada e complexidade expressiva, e a Sonata para Violino e Piano em Lá Maior de César Franck.


Nancy Zhou

Conhecida pela sua voz musical profunda e virtuosismo arrebatador, Nancy Zhou procura revitalizar a apreciação pela arte e pela ciência do violino. A sua musicalidade reflexiva e a forte presença nas redes sociais ressoam com um público global, permitindo-lhe atuar nos palcos das principais orquestras do mundo.

Mais de 20 anos após a sua estreia orquestral, Nancy colaborou com a Royal Stockholm Philharmonic Orchestra, Munich Symphony, Hong Kong Philharmonic, New Jersey Symphony, Naples Philharmonic, San Diego Symphony, entre outras. Apaixonada por actuações a solo, valoriza também as colaborações em música de câmara e dedica-se com empenho à responsabilidade de ensinar. Nancy apresentou-se em festivais como o Festival de Verbier, o Festival de Música de Tongyeong e o Festival de Marvão. Para além disso, é regularmente convidada como pedagoga em diversos festivais internacionais de verão, onde ministra não apenas masterclasses, mas também workshops sobre treino técnico fundamental e bem-estar para músicos.

Ao longo dos anos, o interesse da violinista pelo património cultural e pelas humanidades resultou em colaborações notáveis. Em parceria com a New Jersey Symphony e Xian Zhang, interpretou o primeiro concerto para violino de Zhao Jiping no Alice Tully Hall; realizou a estreia nos EUA de Gran Cadenza de Unsuk Chin, para dois violinos solo, com Anne-Sophie Mutter; interpretou La joie de la souffrance de Chen Qigang com a Rogue Valley Symphony; e, em colaboração com a La Jolla Symphony, apresentou a estreia na Costa Oeste do Concerto para Violino nº 1 de Vivian Fung.


Vera Fonte

Vera Fonte é Licenciada em Piano e Mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho, onde estudou com Luís Pipa. Em 2020 concluiu o Doutoramento no Royal College of Music de Londres, onde investigou memorização musical e contactou com o pianista Andrew Zolinsky. Ao longo do seu percurso académico e profissional tem sido distinguida com vários prémios nacionais e internacionais, entre os quais “Platinum Award” no Nobel- Artist International Music Competition, “Career Prize” no Concurso Internacional Tiziano Rosetti e 2o Prémio na Calabria International Music Competition (2023). Nos últimos anos, realizou vários concertos a solo e de música de câmara em países como Portugal, Itália, Holanda, Sérvia e Inglaterra. Além da sua atividade performativa, trabalhou de 2015 a 2018 como professora assistente no Royal College of Music. Desde 2018 é Professora Convidada e Pianista Acompanhadora no Departamento de Música da Universidade do Minho. Desde 2021 é Professora Adjunta Convidada da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Desde setembro de 2023 é professora convidada no Royal College of Music e co-coordenadora de um módulo dedicado à memorização musical. Vera Fonte é atualmente Vice-Presidente da EPTA (Associação Europeia de Professores de Piano) Portugal.


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Cultura, qualidade, e acessibilidade não representam uma tríade impossível. Representam sim uma meta que apenas pode ser alcançada com o auxílio de uma outra triplicidade: persistência, atenção e exigência. Esta visão parte da premissa de que a Cultura não é uma prática egoísta, mas sim uma conversa. Uma conversa que se deve travar entre os artistas e o seu público, entre os artistas e a sua região. O caminho é longo mas, passo a passo, a Sinfonietta de Braga procura tornar cada vez mais íntima esta conversa, na qual partilhará com todos os públicos a essência do melhor da música que já foi escrita e do melhor da música que se cria nos dias de hoje, sempre com o mais absoluto cuidado e respeito pela qualidade que a mesma exige

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