OS MÚSICOS DO TEJO no Festival das Artes QuebraJazz
Concerto “Esta Trabalhosa Vida” no 15º Festival das Artes QuebraJazz
Data e hora
Localização
Colina De Camões
11A Alameda Pedro e Inês Jardins da Quinta das Lágrimas 3040-387 Santa Clara PortugalPolítica de reembolsos
Acerca deste evento
- 2 horas
OS MÚSICOS DO TEJO
“Esta Trabalhosa Vida” - Música Antiga
Marcos Magalhães e Marta Araújo, Direção Musical
Marco Oliveira, voz
Rodrigo Carreto, tenor
Arthur Filemon, alto
Carlos Monteiro, tenor
Tiago Mota, baixo
Nuno Mendes e Álvaro Pinto, violas
Nicolas André, dulciana
Jarrod Cagwin, percussão
Marta Araújo, cravo
Marcos Magalhães, cravo
Os Músicos do Tejo têm o apoio da Direcção Geral das Artes, da Câmara Municipal de Lisboa e da Biblioteca Nacional de Portugal.
Programa
1ª secção – Entrada: sonata settima (Passacaglia) de Giovanni Antonio Bertoli (fl. 1639-1645) – “Esta trabalhosa vida”, vilancete anónimo a 3 vozes (Cancioneiro Musical de Paris);
2ª secção – Dança de Portugal: “Pásame, por Dios, barquero”, vilancete de Pedro Escobar (c. 1465 – depois de 1535) a 3 vozes (Cancioneiro Musical de Elvas), “Partita sopra la Aria della Folia da Espagna” de Bernardo Pasquini (1637 – 1710), “Não tragais borzeguins pretos”, vilancete anónimo a 3 vozes (Cancioneiro Musical de Paris), “Volta Prima a 4” de Carlo Farina (ca. 1600 – 1639), “Baile a 4”, excerto do Villancico “Quem viu um menino” de António Marques Lésbio (1639-1709), “Portuguesinho dos céus”, excerto do Villancico “Valentão dos meus olhos” de Filipe da Madre de Deus (1630-1690);
3ª secção – Em busca da esfera: leitura de excerto de “Palácio de Cristal” de Peter Sloterdijk (n. 1947), “Ay, Santa Marya”, vilancete anónimo a uma voz (Cancioneiro Musical de Paris), leitura de excerto de “A Primeira Viagem ao Redor do Mundo” de Antonio Pigafetta (1491-1534), “Senhora del mundo”, vilancete anónimo a duas vozes (Cancioneiro Musical de Paris), “Puestos estan frente a frente – El Lusitano”, romance anónimo a 3 vozes, Leitura de poema para D. Sebastião em “Mensagem” de Fernando Pessoa (1888-1935);
4ª secção – Na segurança da poesia: leitura de voltas de uma cantiga alheia – “Na fonte está Lianor” – de Luís de Camões (c. 1524-c.1579), “Na fonte está Lianor”, cantiga anónima a 3 vozes (Cancioneiro Musical de Paris), leitura de poema de Bernardim Ribeiro (c.1482-c.1552), “Pois tudo tão pouco dura”, cantiga anónima a 3 vozes, poema atribuído a Cristóvão Falcão (c.1515-1557) (Cancioneiro Musical de Paris), leitura de poema: “Já não podeis ser contentes”, cantiga anónima a 3 vozes (Cancioneiro Musical de Elvas), leitura de excerto de poema de Sá de Miranda (1481-1558);
5ª secção – Interlúdio: leitura de excerto de Miguel de Cervantes (1547-1616), “Sonata Prima à 3. doi Violini, e Basso da Brazzo ò Fagotto” de Giovanni Buonamente (ca. 1595 – 1642);
6ª secção – Em ritmo de Villancico: leitura do poema de Soror Violante do Céu (1601-1693) do villancico a 4 vozes “Ostente Aplausos Festivos” de Filipe da Madre de Deus (1630-1690), “Ay Jesus y Quezas de Vravatas”, villancico a 4 vozes de Frei Manuel Correa (c.1600-1653), “Amante Deus da minha Alma”, villancico a 4 vozes de Pedro Vaz Rêgo (1670-1736), “Navegante Inconstante”, villancico a 4 vozes de Pedro Vaz Rêgo.
Compre já os seus bilhetes - com DESCONTO "early bird" até dia 31 de Maio 2024 (inclusive) por €15,00 (+ taxas de gestão online).
A partir de dia 1 de Junho 2024 o bilhete inteiro custa €18,00 (+ taxas de gestão online).
O vilancete anónimo “Esta trabalhosa vida” é o ponto de partida para um programa musical e literário que atravessa os séculos.
Trata-se de um conjunto variado de composições musicais a partir de obras de compositores, humanistas e escritores da Renascença e do período barroco, maioritariamente portugueses: Luís de Camões, Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda, Pedro Escobar, Marques Lésbio e Juan del Encina. Apresentam ainda obras anónimas seleccionadas dos Cancioneiros Musicais de Belém, Garcia de Resende, Elvas e de Paris.
Fundado em 2005 e dirigido por Marcos Magalhães e Marta Araújo, o agrupamento Os Músicos do Tejo tem desenvolvido um percurso assinalável no panorama europeu da música antiga. O seu trabalho tem sido orientado por dois eixos complementares: dar a conhecer obras do património musical português inéditas ou pouco acessíveis, mas também desenvolver projectos inovadores e transdiciplinares, com artistas actuais, com vista a reflectir criativamente sobre a música e o seu papel na sociedade de hoje.
No seu já extenso percurso, produziram cinco óperas em parceria com o CCB (La Spinalba, Il Trionfo d’ Amore, Lo Frate ´Nnamorato, Le Carnaval et la Folie, e Paride ed Elena), apresentaram-se em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro (em locais tão variados como Lisboa, Porto, Évora, Mafra, Castelo Branco, Vigo, Brest, Paris, Goa, Sastmala, Madrid e Praga, entre outros) e gravaram seis CDs: Sementes do Fado (2008), As Árias de Luísa Todi (2010), La Spinalba (2011), Il Trionfo d´ Amore (2015), From Baroque to Fado (2017) e Il Mondo della Luna (2020).
Desde 2011, têm gravado exclusivamente para a editora Naxos que assegura uma distribuição mundial. Todos os CDs tiveram excelentes críticas no âmbito nacional (Público, Diário de Notícias, Expresso, JL, entre outros) e internacional (Diapason, Classica, Opera, Songlines, Ritmo, Scherzo, Forum Opera, Klassik, Musicweb, Merker, entre outros). Il Trionfo d´ Amore foi nomeado na Bestenliste do prestigiado Preis der Deustschen Schallplattenkritik.
Com Il Mondo della Luna foram nomeados para o melhor álbum clássico nos Prémios Play da música portuguesa 2021. Também na Fundação Calouste Gulbenkian, Os Músicos do Tejo têm apresentado vários concertos, dos quais se destacam Dido e Eneias de Purcell, As Filhas
do Fogo (em colaboração com o realizador Pedro Costa) e Do Barroco ao Fado, com Ana Quintans e Ricardo Ribeiro. Estes dois últimos programas têm tido várias apresentações noutros locais, dos quais se destaca a apresentação de ambos em Madrid: na Cineteca de Madrid e no Auditorio Nacional de Musica.
Em Portugal, participaram em diversos eventos, tais como o Festival Internacional de Música de Póvoa de Varzim, CisterMúsica em Alcobaça, Natal em Lisboa/Egeac, Festival das Artes de Coimbra, Música nos Claustros/Eborae Musica, Ciclo Ciência na Música - Tejo no Thalia, entre outros. Em 2017, Os Músicos do Tejo obtiveram grande sucesso no Festival de Herne, num concerto com a participação de Joana Seara e João Fernandes que teve transmissão directa na rádio clássica alemã WDR3.
No âmbito do reavivar do património musical português, apresentaram, em 2018, a ópera ao gosto portuguez As Guerras de Alecrim e Mangerona (Cistermúsica e Artemrede) e a oratória La Giuditta de F.A. Almeida na TMSR. São de destacar, também, programas de concerto fora dos modelos convencionais que cruzam a música com o teatro, história e literatura como sejam Veneza e os Limites da Moralidade com a atriz Luísa Cruz (Dias da Música, Évora e Teatro Nacional São João, no Porto) e To Play or Not to Play (Teatro Thalia, Castelo Branco, Dias da Música), um programa em torno de Shakespeare, com João Fernandes como cantor e actor, registado em DVD.
Projectos recentes, de assinalar, são a apresentação nos Festival de Almagro em Espanha, Festival de Marvão, As Filhas do Fogo no Festival Porto/Post/Doc, “Guerras do Alecrim e Mangerona” no CCB, Lo Fratte Nnamorato no Musikkitalo em Helsínquia, Finlândia, Paixão Segundo São João de J.S. Bach na Aula Magna.
15º Festival das Artes QuebraJazz | Mensageiros
De 17 de Julho a 31 de Agosto 2024 em Coimbra, Portugal
Festival de Verão realizado no Anfiteatro ao ar-livre Colina de Camões, nos Jardins da Quinta das Lágrimas e em diversos locais da região de Coimbra.
O Festival das Artes QuebraJazz reafirma a sua ambição de se tornar uma referência a nível nacional e internacional no âmbito dos festivais de Verão ao ar livre, não esquecendo a intenção de vir a constituir-se como uma âncora de turismo cultural que ajude à promoção da Cidade de Coimbra e da Região Centro de Portugal.
Encontre todas as informações em www.festivaldasartes.com e em wwww.quebrajazz.pt
Siga-nos no Facebook do Festival das Artes e no Instagram @festivaldasartes