Design de interfaces auditivas
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InteracTalk : Conversas sobre Interação
Acerca deste evento
Sessão 3: Design de interfaces auditivas
O uso de sons para comunicação entre sujeitos é frequente no reino animal. Desde os primeiros dias das comunidades de seres humanos até aos dias de hoje que o som é usado para comunicar significado, eventos e emoções. Na atualidade, os sinais sonoros são amplamente empregues na comunicação entre máquina e homem, assumindo um papel fundamental na interpretação da nossa envolvente tecnológica. No entanto, e apesar do seu potencial e espaço de inovação, a componente auditiva é frequentemente negligenciada em favor da componente visual no design das interfaces homem-máquina.
Nesta conversa vamos debater o design de interfaces auditivas, e as particularidades a atender com vista à complementaridade com a componente visual. Antevendo a emergência de dispositivos sonoros de capacidades inovadoras (ambientes virtuais, áudio 3d, zonas de áudio personalizado, biosensores), iremos também refletir sobre a diversificação de áreas de aplicação das interfaces auditivas e o seu papel no futuro.
Moderador: Frederico Pereira (CCG)
Convidados
- Diamantino Freitas
- Gilberto Bernardes
- Elif Ozcan
Diamantino Freitas, licenciado em Engenharia Electrotécnica e doutorado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade do porto, em 1976 e 1991, respectivamente, tem desempenhado funções académicas profissionais no Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores desde 1974, tem presentemente a posição de professor associado e é coordenador do Laboratório de Processamento da Fala, Electro-acústica, Sinais e Instrumentação (LPF-ESI) deste Departamento.
Tem participado em diversos projectos nacionais e internacionais e acções de I&D, eventualmente como delegado nacional, como, por exemplo, na acção COST-219 – “Future telecommunications and tele-informatics facilities for disabled persons”. As principais áreas de interesse tanto para o ensino como para a I&D têm sido a Acústica e Electro-acústica, Telecomunicações e Acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais, Processamento Automático da Fala, Bioengenharia e Engenharia da Reabilitação. É autor ou co-autor de vários artigos em conferências, capítulos de livros e artigos em revista, protótipos e patentes nacionais e internacionais (podem ser encontrados detalhes desta informação e outra informação adicional na página de Internet da FEUP, https://sigarra.up.pt/feup/en/FUNC_GERAL.FORMVIEW?p_codigo=208644).
Gilberto Bernardes tem uma atividade multifacetada como músico, professor e investigador em computação sonora e musical. É doutorado em media digital pela Universidade do Porto e mestre em música, cum laude, pela Amsterdamse Hogeschool voor de Kunsten. A sua investigação centra-se em técnicas de síntese sonora e espaços perceptuais de descrição musical, cujas contribuições foram disseminadas em mais de 70 publicações científicas. A sua atividade artística conta com apresentações regulares em salas de reconhecido mérito, como o Asia Culture Center (Coreia); Universidade de Nova York (EUA); Concertgebouw (Holanda); e a Casa da Música (Portugal). Bernardes é actualmente Professor Auxiliar na Universidade do Porto e investigador sénior do INESC TEC, onde dirige o grupo de Computação Sonora e Musical.