Alargamento da União Europeia - o que muda?
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Alargamento da União Europeia - o que muda?

Antever os cenários, as tendências e as eventuais consequências para as empresas face ao potencial de alargamento da UE.

Por Associação Industrial Portuguesa

Data e hora

Começa em qui, 22 de mai de 2025 10:00 WEST.

Localização

Praça das Indústrias

Praça das Indústrias Edifício AIP 1300-307 Lisboa Portugal

Agenda

10:00 AM

Abertura

José Eduardo Carvalho | presidente AIP

10:15 AM

painel de oradores

Paulo Sande | Advogado. Sócio da Antas da Cunha Ecija

Nuno Sampayo Ribeiro | Advogado. Direito Fiscal Internal

Mário Tavares da Silva | Missão Recuperar Portugal

11:45 AM

Moderação do debate a cargo de João Luís de Sousa

João Luís de Sousa | Diretor da Vida Económica

Sobre este evento

  • O evento dura 2 horas 30 minutos

Cenários, tendências e eventuais consequências para as empresas nacionais

O potencial alargamento da União Europeia trará diversas oportunidades e desafios para as empresas portuguesas. Uma das principais vantagens é a ampliação do mercado interno. A entrada de novos países significa a eliminação de barreiras comerciais e o acesso a novos consumidores. As empresas podem expandir as suas operações para os novos mercados, com menos custos administrativos e logísticos. Isso pode gerar novas oportunidades de negócios, seja através da exportação de produtos e serviços ou da abertura de operações nesses países. Por outro lado, as empresas dos países candidatos terão acesso ao mercado português.

Apesar das vantagens, o alargamento também pode trazer desafios e riscos para as empresas portuguesas, pois com a adesão de novos países, especialmente com economias em desenvolvimento ou em transição, como as dos Balcãs, a distribuição dos fundos será ajustada. Acresce o caso específico da Ucrânia e do investimento necessário à reconstrução.

É, pois, natural que com o alargamento e a entrada de novos países com níveis de desenvolvimento mais baixos, o montante de fundos disponíveis para Portugal possa ser reduzido.

A União Europeia terá de rever os critérios de elegibilidade para os fundos, com o objetivo de garantir que as regiões mais necessitadas continuem a receber apoio. Isso pode implicar um ajuste nas zonas de Portugal que são elegíveis para os fundos.

O próximo Quadro Financeiro Plurianual (2028-2034), que estabelece o orçamento da União Europeia para os próximos sete anos, terá obrigatoriamente de refletir essas mudanças na distribuição de fundos.

Finalmente, a adesão de novos países significará uma redistribuição dos recursos e a redução gradual do apoio a países que estão num estágio de desenvolvimento mais próximo da média europeia. A reconfiguração da distribuição dos fundos afetará os montantes destinados a Portugal. Há estimativas que apontam Portugal como o terceiro país com maior redução dos fundos da Coesão, logo depois de Itália e Espanha.

Tendo em conta o enquadramento acima descrito, a direção da AIP decidiu organizar o seminário “Alargamento da União Europeia - o que muda?” de forma a antever os cenários, as tendências e as eventuais consequências para as empresas nacionais.

Organizado por

A AIP organiza eventos que visam contribuir para o progresso das empresas e das associações nela filiadas, nos domínios técnico, económico, comercial, associativo, cultural e social.